Caso 361 Enunciado Paciente do sexo feminino, 12 anos, comparece à consulta clínica para avaliação de rotina, sem queixas. Previamente hígida. Ao exame físico, apresenta pulsos com amplitude discretamente reduzida em membros inferiores em relação aos membros superiores, bulhas normorrÍtmicas e normofonéticas em dois tempos, sem sopros ou extrassístoles. Pressão arterial em membros superiores de 110x70mmHg (< percentil 90) e em membros inferiores de 100x80 mmHg (percentil 95). Sem outras alterações ao exame físico. Solicitado ecodopplercardiograma acima e, na sequência, angiorressonância magnética (angio-RM) conforme apresentada na seção de diagnóstico. Imagem 1: Ecodopplercardiograma com mapeamento em fluxo de cores. Região da aorta descendente. Considerando os dados do paciente e o ecodopplercardiograma, qual seria a hipótese diagnóstica mais provável? Estenose aórtica supravalvar Dissecção aórtica Doença aterosclerótica Coarctação da aorta Questão de Prova [CESPE/UnB – SESA/ES/2013] A coarctação da aorta é anomalia cardiovascular que acomete número significativo de crianças. Diferentes graus de constrição da aorta podem ocorrer em qualquer ponto, desde o arco transverso até a bifurcação ilíaca. No entanto, 98% dos casos localizam-se logo abaixo da origem da artéria subclávia esquerda, na origem do canal arterial. É a chamada coarctação justaductal. Com base nessas informações, assinale a opção CORRETA. A coarctação da aorta associa-se a 90% dos casos de síndrome de Turner. A coarctação da aorta é uma anomalia congênita duas vezes mais frequente em meninos do que em meninas. A diferença de pressão arterial entre pernas e braços é maior no primeiro ano de vida de crianças portadoras de coarctação da aorta. Pressão maior no braço direito que no esquerdo, em caso de coarctação da aorta, sugere envolvimento da artéria subclávia direita na área de coarctação. Criança com coarctação da aorta apresenta pressão arterial mais alta nas pernas do que nos braços. Time is Up! Time's up