Enunciado Paciente do sexo masculino, 2 anos de idade, portador de síndrome do intestino curto, no pós-operatório tardio (7 semanas) de enterectomia extensa. Após inúmeras tentativas de acesso venoso periférico sem sucesso e relato de trombose venosa, foi submetido à punção de acesso venoso central (veia femoral direita), guiada por ultrassonografia, na qual observou-se grande dificuldade na progressão do fio guia. Após 48h, apresentava-se choroso, febril (38,7°C) e com distensão abdominal, sem náusea ou vômito. Solicitado radiografia simples e tomografia computadorizada (TC) do abdome. Image 1: Plain abdominal radiography, anteroposterior view, in a supine position.Image 2: Non-contrast-enhanced abdominal computed tomography, axial view, at the sacroiliac joint level.Image 3: Non-contrast-enhanced abdominal computed tomography, coronal reconstruction of the right hemiabdomen. Pergunta:Considerando a evolução clínica do paciente e as imagens fornecidas, qual diagnóstico pode ser firmado? Obstrução intestinal. Posicionamento anômalo do cateter venoso central. Abcesso de parede abdominal. Ascite encistada. Questão de Prova (SUS – PE 2015. Acesso Direto) Comparando-se os sítios de punção venosa central empregados na prática clínica, é CORRETO afirmar que: A taxa de infecção relacionada ao cateter é semelhante nas punções de veia subclávia ou nas de veia femoral. Assim, a escolha entre os dois sítios de punção é indiferente. No geral, a taxa de complicações mecânicas é semelhante entre as punções subclávias e as jugulares internas. Enquanto nas subclávias, há maior risco de pneumotórax ou hemotórax, nas jugulares internas, há maior risco de punção arterial e hematoma. A taxa de punção arterial acidental, hematomas e tromboses venosas associadas ao cateter são menores nos acessos femorais. O acesso venoso central em veia subclávia deve ser evitado pela maior taxa de complicações mecânicas e infecciosas dentre todos os acessos centrais. Todos os sítios de punção central têm taxa razoável de infecção após alguns dias. Por isso, deve-se trocar os cateteres e sítios de punção, rotineiramente, a cada 10-14 dias, se ainda persistir a necessidade de acesso venoso central. Time is Up! Time's up