Caso 386 Enunciado Paciente do sexo feminino, 2 anos e 7 meses. Mãe relata presença de lesões hipocrômicas não pruriginosas em face (imagem 1) e em tronco, presentes desde os primeiros meses de vida. A lesão da face está recentemente mais visível, o que causa incômodo estético. A paciente apresenta pele universalmente seca, exacerbada por banhos quentes, e tem histórico de dermatite atópica. Imagem 1: Fotografia de região malar esquerda.Pergunta:Considerando o contexto clínico e a avaliação das lesões, qual o diagnóstico mais provável da lesão em face? Hanseníase indeterminada Pitiríase alba Pitiríase versicolor Vitiligo Questão de Prova (COREME - Pediatria HC UFPR - 2017) Menino de 6 anos apresenta manchas hipocrômicas pouco descamativas na face há 3 meses, assintomáticas. A mãe refere que elas surgiram após o verão e as relaciona com “verminose”. Ao exame, apresenta manchas hipocrômicas, de limites mal definidos, medindo de 2 a 3cm, na região malar, com descamação muito tênue e furfurácea. Teste de sensibilidade térmica e dolorosa normais e teste da histamina demonstrando a tríplice reação de Lewis completa. Pergunta:Com base nesses dados, o diagnóstico é: uma pitiríase versicolor, confirmada pelo aspecto hipocrômico e aparecimento após o verão; o tratamento é com antifúngico sistêmico uma tinha da face, causada mais comumente por fungos do gênero Microsporum; o tratamento é o antifúngico tópico uma pitiríase alba, dermatose comum na faixa etária pediátrica; o tratamento é a hidratação e fotoproteção um vitiligo pela coloração hipocrômica e caráter assintomático; o tratamento é com corticoide sistêmico. uma hanseníase indeterminada, mesmo com o teste de sensibilidade normal; o tratamento é a poliquimioterapia. Time is Up! Time's up