Caso 392

Enunciado

Paciente do sexo masculino, 84 anos, ex-tabagista (75 anos-maço), ex-etilista e portador de DPOC não tratada, sem outras comorbidades, chega ao PA após episódio de queda ao acordar. Apresentava disartria moderada, hemiataxia e hemiparesia à direita, principalmente em membro superior direito. Ao exame: alerta, orientado, pupilas isocóricas e fotorreativas, Babinski presente à direita e ECG com ritmo sinusal normal. Foram solicitadas ressonância magnética de encéfalo e angiorressonância.



Pergunta:
Considerando a história clínica e os exames radiológicos apresentados, qual a etiologia provável para o quadro neurológico?

Questão de Prova

(UNIFESP 2015 - Medicina Intensiva) Paciente de 49 anos admitido no pronto-socorro de um hospital de grande porte, acompanhado do irmão que refere quadro súbito de perda da força no braço E, além de dificuldade para comunicar-se. Início do quadro há 35 minutos, durante atividade física com halteres na academia. Antecedentes: HAS; tabagismo. Exame físico: alerta, obedece a comandos, hemiparesia D completa com predomínio braquiofacial (força muscular grau II). Afasia de condução. Sem rigidez da nuca. Pupilas isocóricas. Pressão arterial: 190/110 mmHg; frequência cardíaca: 88 bpm; FR 14. Realizou tomografia de crânio sem contraste e exames laboratoriais de glicemia, bioquímica e coagulação, todos normais. Os resultados foram avaliados em um tempo total de 95 minutos desde o primeiro sintoma descrito.

Pergunta:
Qual o provável diagnóstico e a conduta imediata mais apropriada?

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