Enunciado Paciente do sexo masculino, 75 anos, tabagista 70 anos-maço, com relato de hiporexia, astenia e tosse associada à secreção clara em grande quantidade, intensificadas há 5 dias. SpO₂ 50% em ar ambiente, embora negasse dispneia. Melhora parcial do quadro após oxigenoterapia. Ao exame: estado geral regular, sons respiratórios difusamente reduzidos, sem ruídos adventícios e bulhas hipofonéticas. Solicitado estudo radiológico do tórax. Imagem 1: Tomografia computadorizada (TC) do tórax, corte axial, nível do arco aórtico, sem injeção intravenosa de meio de contraste iodado. Janela de pulmão.Imagem 2: TC de tórax, sem injeção intravenosa de meio de contraste iodado. Reconstrução coronal. Janela de pulmão.Imagem 3: Angiotomografia (angio-TC) de tórax. Corte axial, nível da artéria pulmonar principal direita. Janela de mediastino.Imagem 4: Angio-TC de tórax. Reconstrução coronal, nível da carina. Janela de mediastino. Pergunta:Considerando a hipótese clínica de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) exacerbada e considerando as imagens apresentadas, pergunta-se: qual o padrão radiológico de DPOC e qual a causa desta exacerbação? Infecção e padrão enfisematoso. Tromboembolia pulmonar (TEP) e padrão enfisematoso. Insuficiência cardíaca e padrão bronquite crônica. Infecção e padrão bronquite crônica. Questão de Prova Hospital das clínicas UFU – MG (2014)Homem, 70 anos, com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) avançada, apresenta-se com intensa falta de ar, que tem durado dois a três dias. Há vários dias começou com tosse exacerbada e produção de escarro amarelo-esverdeado, que se tornou difícil de expectorar.A dispneia progrediu e até para caminhar de um cômodo para o outro sentia dor em constrição no peito e edema de tornozelos. Ao exame físico apresenta taquipneia, com fase expiratória prolongada, taquicardia, cianose, tórax hiperinsuflado, sibilos agudos difusos no final da expiração. Sopro sistólico leve na borda esternal inferior esquerda mais intensa na inspiração. As veias jugulares estão distendidas. Pergunta: Assinale a alternativa INCORRETA: Apenas 15 a 20% dos fumantes tem DPOC clinicamente relevante, enquanto a exposição ambiental e a fumaça do tabaco aumenta o risco de câncer de pulmão. A DPOC pode ser definida por tosse, expectoração e história de tabagismo. A espirometria é o melhor exame para diagnosticar e quantificar a intensidade da DPOC. No tratamento da DPOC são utilizados broncodilatadores, glicocorticoides, antibióticos e oxigênio suplementar. No paciente acima, dentre os vários fatores que poderiam exacerbar a DPOC, o infeccioso é o mais provável. Time is Up! Time's up