Enunciado Criança de 2 meses de idade, sexo feminino, admitida no pronto atendimento do HC-UFMG com história de icterícia persistente, acolia fecal e colúria. Ao exame físico apresentava mucosas hipocoradas, abdome globoso, fígado palpável a 6 cm do rebordo costal direito e esplenomegalia a 2 cm do rebordo costal esquerdo. Apresentava exames laboratoriais: Hb 8,11; Ht 22,8; Gama GT 1262; FA 612; TGO 105; TGP 33; Bilirrubinas total 5,4; direta 3,8 e indireta 1,6. Solicitado ultrassom (US) de abdome, documentado nas imagens abaixo. Imagem 1: US abdominal mostrando a bifurcação portal. Imagem 2: US abdominal mostrando a vesícula biliar. Imagem 3: US abdominal mostrando região do hipocôndrio esquerdo. Pergunta:Quanto à melhor conduta do caso e da patologia em questão temos: A ausência de espessamento ecogênico periportal (sinal do cordão triangular) ao ultrassom afasta atresia de vias biliares, devendo a investigação abordar agora afecções clínicas. Iniciar fototerapia e acompanhamento clínico do recém-nascido, com novas dosagens diárias de bilirrubinas. Nessa idade uma hiperbilirrubinemia é benigna, sendo normal a elevação dos níveis séricos de ácidos bilares até os seis meses de vida, devendo-se realizar o acompanhamento clínico. Realizar laparotomia exploradora para investigação de atresia de vias biliares e nesse caso, realização da correção pela cirurgia de Kasai. Time is Up! Time's up