Caso 342 Enunciado Paciente do sexo feminino, 13 anos de idade, procurou atendimento pediátrico devido ao aumento do volume abdominal há cerca de 6 meses, com suspeita de gravidez pelos familiares. Ao exame físico apresentava-se: emagrecida, peso: 30 kg (zscore -2.4), altura: 1,54 m (zscore -0.6), anictérica; padrão respiratório restritivo (FR: 22irpm) e sons respiratórios abolidos na base do hemitórax direito; massa abdominal volumosa de limites indefinidos, consistência pétrea e indolor à palpação, associada à circulação colateral desde o andar superior do abdome até o pescoço. Exames laboratoriais: albumina e hemoglobina diminuídas; gama glutalmiltransferase, fosfatase alcalina e desidrogenase lática elevadas; transaminases e bilirrubinas, sorologias, alfafetoproteína e beta-HCG dentro da faixa de normalidade. Realizada ultrassonografia (USG) abdominal confirmando-se a suspeita de origem hepática da massa. Imagem 1: Radiografia simples do tórax incidência anteroposterior (AP).Imagem 2: Tomografia computadorizada (TC) do tórax e abdome, antes e após a injeção intravenosa de meio de contraste iodado, cortes axiais. Fase pré-contraste (A e B). Fases pós-contraste: portal (C) e equilíbrio (D).Imagem 3: Ressonância magnética (RM) do tórax e abdome, antes e após injeção intravenosa de gadolínio. Fase sem meio de contraste, ponderada em T2, plano axial (E). Fase portal, ponderada em T1, plano axial (F) e plano coronal (G).Imagem 4: Exame histopatológico a partir de biópsia a céu aberto. Coloração: HE. Pergunta:Com base na história clínica e nas imagens apresentadas, qual o diagnóstico mais provável? Hepatoblastoma Hemangioma hepático Rabdomiossarcoma de vias biliares Sarcoma embrionário indiferenciado Questão de Prova (SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE RIO DE JANEIRO – CIRURGIA GERAL – 2013) Pergunta: O tumor hepático maligno sólido mais comum na infância é o: Teratoma Angiossarcoma Coriocarcinoma Hepatoblastoma Time is Up! Time's up