Enunciado Paciente do sexo masculino, 84 anos, ex-tabagista (75 anos-maço), ex-etilista e portador de DPOC não tratada, sem outras comorbidades, chega ao PA após episódio de queda ao acordar. Apresentava disartria moderada, hemiataxia e hemiparesia à direita, principalmente em membro superior direito. Ao exame: alerta, orientado, pupilas isocóricas e fotorreativas, Babinski presente à direita e ECG com ritmo sinusal normal. Foram solicitadas ressonância magnética de encéfalo e angiorressonância. Magnetic resonance (MR) image of the brain, axial section, T2-weighted fluid-attenuated inversion recovery image.Magnetic resonance (MR) image of the brain, axial section, diffusion-weighted image (DWI).Magnetic resonance angiography of the neck.Cerebral Magnetic resonance angiography. Pergunta:Considerando a história clínica e os exames radiológicos apresentados, qual a etiologia provável para o quadro neurológico? Cardioembolia secundária à fibrilação atrial, comprometendo o fluxo da artéria cerebral posterior direita. Ateroembolia com comprometimento do fluxo da artéria cerebral posterior esquerda. Infarto lacunar, lesão de pequenos vasos penetrantes na região talâmica, ramos da artéria cerebral posterior esquerda. Ateroembolia secundária à ateroma em artéria carótida comum esquerda, comprometendo fluxo da artéria cerebral anterior esquerda. Questão de Prova (UNIFESP 2015 - Medicina Intensiva) Paciente de 49 anos admitido no pronto-socorro de um hospital de grande porte, acompanhado do irmão que refere quadro súbito de perda da força no braço E, além de dificuldade para comunicar-se. Início do quadro há 35 minutos, durante atividade física com halteres na academia. Antecedentes: HAS; tabagismo. Exame físico: alerta, obedece a comandos, hemiparesia D completa com predomínio braquiofacial (força muscular grau II). Afasia de condução. Sem rigidez da nuca. Pupilas isocóricas. Pressão arterial: 190/110 mmHg; frequência cardíaca: 88 bpm; FR 14. Realizou tomografia de crânio sem contraste e exames laboratoriais de glicemia, bioquímica e coagulação, todos normais. Os resultados foram avaliados em um tempo total de 95 minutos desde o primeiro sintoma descrito.Pergunta:Qual o provável diagnóstico e a conduta imediata mais apropriada? Hemorragia subaracnoide. Deve-se observar atentamente a evolução, com realização de ressonância magnética assim que possível. Acidente vascular encefálico isquêmico transitório. Diante do intervalo de tempo decorrido, não é um candidato à terapia trombolítica de reperfusão. Não é recomendado controle da HAS nessa fase aguda. Acidente vascular encefálico isquêmico. Diante do intervalo de tempo decorrido, não é um candidato à terapia trombolítica de reperfusão. Recomenda-se aspirina e vigilância neurológica. Acidente vascular encefálico isquêmico. Diante do intervalo de tempo decorrido, trata-se de um candidato à terapia trombolítica de reperfusão com r-tPA. Porém, é necessário um adequado controle pressórico e certificar-se da ausência das demais contraindicações. Acidente vascular encefálico hemorrágico. Recomenda-se um adequado controle pressórico e repetir a tomografia nas primeiras 24 horas. Time is Up! Time's up