Caso 291 Enunciado Paciente do sexo masculino, de 54 anos, encaminhado ao Serviço de Emergência referindo dor em membros após queda de 6m de altura. Não há relato de trauma craniano, perda da consciência, vômitos ou convulsões. Ao exame: hemodinamicamente estável e em uso de colar cervical apresentando tetraparesia espástica com força motora grau II/V em MMSS distal e proximalmente, grau III/V em MMII e sinal de Babinski presente bilateral-mente. Sem outras alterações. Solicitada tomografia computadorizada (TC) de coluna total e, posteriormente, ressonância magnética (RM), conforme apresentados. Tomografia computadorizada (TC) da coluna cervical, nível de C1-C8, reconstrução sagital.Ressonância magnética (RM) da coluna cervical, nível C1-T2. Corte sagital, ponderada em T2.Ressonância magnética (RM) da coluna cervical, nível C1-T2. Corte sagital, sequência STIR (supressão de gordura).Ressonância magnética (RM) da coluna cervical. Corte axial, ponderada em T2. Pergunta:Com base na história clínica e nas imagens apresentadas, qual é o diagnóstico? Síndrome anterior da medula. Síndrome posterior da medula. Síndrome de Brown-Sequard. Síndrome central da medula. Questão de Prova (Residência médica - PUC-PR - HUC/ISCMC/HMSC - 2014) Em relação às síndromes de lesão da medula espinal, é CORRETO afirmar que: A síndrome de Brown-Sequard apresenta o prognóstico menos favorável com perda ipsilateral da função motora e da propriocepção e contralateral da sensação tátil e dolorosa. A síndrome da medula central é mais comum nos jovens. A síndrome da medula posterior apresenta acometimento da sensibilidade à dor e temperatura. A síndrome da medula anterior acomete os dois terços anteriores da medula, incluindo os tratos espinotalâmico e corticoespinal, resultando em perda total das funções motoras e sensoriais distais à lesão. A síndrome da medula central apresenta-se com paralisia flácida dos membros inferiores e espástica dos membros superiores. Time is Up! Time's up